O que acontece com os atletas brasileiros?

No Jogo Comentado, você está acostumado a ter informações, artigos e comentários mais relacionados para a área do futebol. Mas hoje será diferente. Irei falar sobre os atletas de esportes olímpicos do Brasil. Mais precisamente sobre: Jadel Gregório, Thiago Pereira e Fabiana Mürer.

Porque estes atletas chegam tão cheios de expectativa em grandes torneios e não conseguem atingir o seu máximo na hora em que mais precisam?

Foi assim com Jadel no salto triplo nas Olimpíadas de Atenas e Pequim e no Mundial de Atletismo realizado em Berlim este ano. Foi assim com Thiago nas provas de natação em Pequim e no Mundial de Esportes Aquáticos em 2009 e também ocorreu isto com Fabiana no salto com vara no Mundial deste ano e em Pequim onde ocorreu o famoso episódio dos sumiços das suas varas de salto.

Será que é a falta de confiança? Despreparo psicológico? Expectativas além das que os atletas podem corresponder?

O que intriga este que vos escreve e muita gente é porque esses resultados aparecem em competições menos importantes e na chamada 'Hora H' não. E o pior disso tudo é que não há o argumento de que nas competições menos importantes não há os melhores atletas. Os tempos foram feitos,mas sequer repetidos os melhorados nos grandes torneios.

Queria que estes atletas fossem iguais a César Cielo por exemplo que cospe água, bate no peito e diz para o mundo "Vou ganhar esse ouro!"

Será que esse dia chegará?

A supervalorização dos técnicos é culpa de quem?

Olá amigos!

Muita gente da imprensa toca numa questão importante hoje em dia. A supervalorização dos técnicos de futebol. Profissionais como Vanderlei Luxemburgo, Muricy Ramalho, Émerson Leão, Carlos Alberto Parreira entre outros grandes nomes da atualidade. Hoje em dia se paga salários fora dos padrões brasileiros para uma única figura e sua comissão técnica. Valores entre 350 e 600 mil reais.

A questão que a imprensa colocou é: Por que os técnicos de futebol estão supervalorizados?

A minha resposta é simples e objetiva. Por causa da própria imprensa.
Mas porque a própria imprensa? Pois é ela quem dá um espaço maior que deveria para essas figuras. Ao invés da longa entrevista com o autor do gol da vitória ou do goleiro que pegou um pênalti, a imprensa foca perguntas no treinador. E ficam no mínimo 15, 20 minutos no ar dependendo do programa com o treinador respondendo as perguntas.

Talvez se a imprensa mudar um pouco o foco, essa supervalorização deixa de existir e as coisas voltam ao normal, onde é o jogador o artista principal.